O Plano de Mobilidade Urbana (PMU) é uma importante ferramenta de planejamento de ações e intervenções de curto, médio e longo prazo em um município ou região. O principal objetivo é avaliar e definir ações, investimentos e prioridades para garantir condições adequadas de mobilidade do município hoje e no futuro.
O PMU é embasada na LEI FEDERAL 12.587, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e exige que municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem os seus planos de mobilidade.
Para que um plano de mobilidade cumpra seu objetivo e seja eficaz, é importante que, além de desenvolver planejamento para o trânsito, o transporte coletivo e a logística urbana, ele considere ainda opinião da população sobre suas necessidades de deslocamento. O levantamento destas informações geralmente é feito por meio de canais online, reuniões, audiências públicas e oficinas de compartilhamento de ideias.
O Plano precisa ainda contemplar também dados, pesquisas, levantamentos de campo e informações técnicas, para embasar a tomada de decisão dos possíveis caminhos da Mobilidade da região.
No PMU, são consideradas a mobilidade de pedestres, bicicletas, veículos, patinetes, o transporte público, a logística, o transporte de cargas, entre outros meios de transporte que fazem parte da mobilidade de um município ou região.
A ImTraff assinou contrato com a Prefeitura de Campo Largo, cidade pertencente à Região metropolitana de Curitiba, para elaboração do Plano de Mobilidade que irá impactar positivamente sua população de mais de 113.000 habitantes, além do tráfego passante de 13 municípios vizinhos. O projeto irá contemplar um período de análise de até 20 anos, considerando cenários com intervalos de 5 em 5 anos.
Além de Campo Largo, a ImTraff também está desenvolvendo o PMU de Lajeado – RS e já participou dos Planos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Volta Redonda (RJ) e Taboão da Serra (SP) impactando mais de 6 milhões de pessoas. Adicionalmente, a empresa desenvolveu Planos de Mobilidade internacionais para cidades na República Dominicana e Angola.
Em Campo Largo, o Plano de Mobilidade deverá ter o foco no transporte não motorizado, isto é, no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, além de abordar temas do transporte público coletivo; circulação viária; infraestruturas; acessibilidade universal e integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados.
Este é o foco que a grande maioria das cidades do mundo tem dado à mobilidade, priorizando o transporte coletivo e o transporte ativo (bicicletas e caminhada) em detrimento ao veículo individual, que naturalmente ocupa mais espaço nas vias públicas e ainda polui mais o ambiente devido ao volume de carros em comparação aos ônibus.
As etapas de implantação geralmente contemplam:
Etapa 1 –Mobilização e levantamento de informações;
Etapa 2 –Diagnóstico e Prognóstico da situação;
Etapa 3 – Definição de diretrizes e Propostas;
Etapa 4 – Apresentação à sociedade e à equipe técnica do município;
Etapa 5 – Definição de leis e projetos de lei
Etapa 6 – Consolidação do Plano de Mobilidade Urbana.
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