Big Data
Uso de câmeras de reconhecimento facial e Big Data
Como a Tecnologia tem sido uma aliada na segurança pública no Brasil
O Metrô de SP anunciou a licitação para se implantar um novo sistema de monitoramento eletrônico por imagem de suas estações, trens e áreas de operação, que inclui câmeras de reconhecimento facial. A iniciativa de usar estas câmeras se integra com diversas outras que estão sendo implementadas em âmbito global, a partir da popularização do Big Data, que contempla a coleta e processamento de milhares de dados produzidos em âmbito digital.
Big Data na China
A China tem se tornado líder na utilização das câmeras com sistemas de reconhecimento facial, implantando o sistema em diversos lugares públicos como entradas de metro, aeroportos, rodoviárias e até sanitários, conseguindo mapear quem entra e sai das cidades, servindo também para controle, segurança e para encontrar pessoas perdidas.
Um dos principais argumentos para se utilizar esta tecnologia é o aumento na segurança, considerando que as câmeras quando interligadas com o banco de dados de órgãos de segurança nacionais, podem identificar criminosos ou terroristas, detectar invasão de áreas e depredadores de equipamentos. O Metrô também justifica o uso destes equipamentos para ajudar a localizar pessoas desaparecidas.
Câmeras de reconhecimento facial no Brasil
O estado de São Paulo também investiu alto na tecnologia do Big Data, por meio do sistema Detecta, que trata-se de uma estrutura que identifica e reúne uma grande massa de informações em tempo real, otimizando o nível de segurança pública oferecida. O sistema analisa e cruza informações de várias bases de dados de órgãos das Polícias Civil e Militar e o Detran.SP. Entre essas bases, estão também as de registro de boletins de ocorrência policial, do 190, de identificação criminal, de pessoas desaparecidas, de veículos roubados e de Carteiras de Habilitação.
O estado da Bahia investiu recentemente mais de R$18 milhões em um sistema de reconhecimento facial de uma empresa chinesa. Segundo o governo, a tecnologia permite à polícia baiana comparar os rostos de pessoas que circulam nos locais, onde as câmeras estão instaladas com as do banco de dados da Secretaria de Segurança Pública do estado.
A utilização do Big Data na segurança pública é um modo eficiente de zelar pela integridade dos cidadãos e confere uma nova perspectiva ao trabalho investigativo. A solução digital já é uma tendência em diversas partes do mundo.
Fontes: Exame, Caos Planejado